Agroqualidade
   
 
 
Classificação é a separação  do produto em lotes homogêneos.
Utilizar a classificação do PEPINO é unificar a linguagem do mercado e de toda a cadeia de produção.
Produtores, atacadistas, industriais, varejistas e consumidores devem usar os mesmos padrões de caracterização do produto. Só assim, obteremos transparência na comercialização, melhores preços para os produtores e consumidores, menores perdas e melhor qualidade.

 
 
 

Grupos: Existem variedades de pepinos com semente e variedades partenocárpicas ou sem semente. Elas podem ser divididas em 4 grupos com semente e 1 grupo sem semente.

 

Japonês Comum
Caipira Conserva

Sem semente



 
 

Subgrupo: De acordo com a coloração da casca

O pepino será classificado em quatro subgrupos de acordo com a sua coloração externa.

Cada Grupo pode apresentar um ou mais Subgrupos, caracterizados pela sua coloração externa. A tabela abaixo mostra os Subgrupos que ocorrem em cada Grupo.

Subgrupos que ocorrem em cada Grupo

Grupos
Subgrupos
Verde escuro
Verde escuro brilhante
Tonalidade verde clara
Tonalidade branca

Japonês

       
Comum        

Caipira

       
Conserva
       

Classe: O pepino será classificado em cinco classes de acordo com o comprimento do fruto

Classe
Comprimento em cm
5
Maior ou igual a 5,0 e menor que 10,0
10
Maior ou igual a 10,0 e menor que 15,0
15
Maior ou igual a 15,0 e menor que 20,0
20
Maior ou igual a 20,0 e menor que 25,0
25
Maior ou igual a 25,0

Tolera-se uma mistura de pepinos pertencentes às classes imediatamente superior e/ou inferior da especificada no rótulo, desde que o total fora do especificado não ultrapasse 10% do número total de pepinos amostrados.



 
 

Morfologia: O Pepino é um fruto imaturo do tipo pepônio, da família das Cucurbitáceas

 



 
 

Defeitos Graves: São aqueles que comprometem a aparência, conservação e qualidade do fruto, restringindo ou inviabilizando o seu uso e/ou a sua comercialização

Podridão Dano Profundo

Desidratação Virose
 
Oco

 
 

Defeitos Leves: São aqueles que prejudicam somente a aparência do fruto, depreciando seu valor comercial

Ponta fina

 
 

Defeitos Variáveis: São aqueles que são considerados graves ou leves dependendo da extensão com que o fruto é afetado

Descoloração Nivel 1
 
 
Descoloração Nivel 2 
 
 
Passado Nivel 1  
 
Passado Nivel 2 
 
 
Dano Superficial Nivel 1 
 
Dano Superficial Nivel 2
Torto 
Muito Torto   


Relação A e B

 

INFORMAÇÕES COMPLEMENTARES

Na avaliação dos defeitos variáveis:
Dano superficial e descoloração depende de sua extensão no fruto.
A extensão do dano no fruto pode ser mensurada pela porcentagem ocupada ou pela área do dano dentro da classe de tamanho.

As tabelas abaixo mostram, nas classes mais comuns de cada Grupo, as áreas em cm² equivalentes às porcentagens de superfície ocupada no fruto, que determinam se o dano deve ser considerado grave ou leve.

Dano superficial
O dano superficial é considerado defeito grave quando ocupa 10% ou mais da superfície do fruto.


Dano superficial equivalente a 10% da área do fruto

Grupo
Classe
Área (cm²)
Comum
15
20
20
25
Caipira
10
15
15
20

Conserva

5
5
Japonês
20
20
25
25

 

Descoloração
A descoloração é considerada defeito grave quando ocupa 30% ou mais da superfície do fruto.

Descoloração equivalente a 30% da área do fruto

Grupo
Classe
Área (cm²)
Comum
15
65
20
80
Caipira
10
55
15
60

Conserva

5
15

Japonês

20
55
25
75
 
 

Tipo ou Categoria de Qualidade: Conforme especificado Tabela abaixo

Tabela para a determinação da Categoria de Qualidade
de acordo com a % de tolerância aos defeitos.

Defeitos

Categoria
Defeitos Graves Extra I II III
Podridão
0 1 2 3
Outros Graves
0 2 5 10
Total de Graves
0 2 5 10
Defeitos Leves Extra I II III
Ponta Fina
1 2 20 100
Total de Leves
1 2 20 100
Defeitos Variáveis Extra I II III
Nivel 1
1 5 25 100
Nivel 2
0 2 5 10
Total de Defeitos
1 7 30 100
Torto (somente para os pepinos
do grupo japonês)
Extra I II III
Muito Torto
0 1 5 100
Torto
1 15 25 100
Total de Torto
1 15 25 100

 
 

Rótulo: O rótulo é a identificação do produto e garante a sua rastreabilidade. A rotulagem é obrigatória e regulamentada pelo Governo Federal.

 
     
  Assessoria de Agroqualidade da CeasaMinas  
  agroqualidade@ceasaminas.com.br