|
A relação com algumas das principais frutas e hortaliças comercializadas no atacado da CeasaMinas mostra que é possível encontrar produtos com quedas de preços de até 50,2%, a exemplo do mamão havaí. Embora o mercado tenha verificado algumas altas, em especial da banana prata (44,8%), a expectativa é de que o segundo semestre seja mais favorável ao consumidor. O comparativo se refere ao período de 1 a 20 de julho, em relação ao mês anterior.
De acordo com o chefe da Seção de Informações de Mercado da CeasaMinas, Ricardo Fernandes Martins, o preço médio do grupo dos hortigranjeiros ficou 0,5% maior no comparativo mensal. Segundo ele, a variação mais expressiva do preço da banana prata foi conseqüência, principalmente, de geadas em regiões produtoras do Sul do país, o que influenciou também a alta da variedade nanica/caturra (19,1%).
O clima mais frio acabou por afetar também o desenvolvimento na lavoura de determinadas hortaliças, reduzindo a oferta no atacado, com pressão sobre o preço. É o caso do pepino, com alta de 23,1%, da berinjela (13,4%) e da abobrinha italiana (3,1%). Já o tomate, apesar da alta de 14,8%, está em situação considerada regular.
Quedas Entre as quedas, além do mamão havaí, outro destaque é a batata, cujo preço ficou 30% menor, e a tendência é de que a hortaliça fique ainda mais acessível ao consumidor nos próximos meses.
O consumidor deve ficar atento também às reduções de preço do chuchu (-43,4%); cebola amarela (-39,4%); e alface (-3,1%). Entre as frutas, os destaques de quedas foram ainda o mamão formosa (-28,7%); abacaxi (-9,7%) e laranja pera (-1,9%).
Apesar de ficar 17% mais cara, a tangerina ponkan continua uma boa dica de consumo. A mandioca, com variação de preço de 4,9%, e o repolho híbrido (8,5%) também estão em situação favorável ao consumidor, mesmo com as altas.
Mais informações:
Departamento de Comunicação CeasaMinas (31) 3399-2011/2012/2036
Notícia de 22/07/2016.
|
|