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  Contagem, quinta-feira, 28 de março de 2024.

Opção de pratos quentes ou saladas, quiabo tem queda de até 43% no preço

Verlan A. Homem

Conhecido na culinária por compor pratos quentes, ele também pode ser uma boa opção para incrementar saladas nos dias de calor. E para quem gosta de quiabo e deseja economizar, o verão é justamente a melhor época. O preço médio do produto de 1 a 22 de janeiro ficou em R$ 1,94/quilo, queda de 43% no comparativo com último mês de novembro último (R$ 3,41/kg), quando atingiu o pico do valor em 2018, no atacado do entreposto de Contagem da CeasaMinas. Em dezembro, o quiabo já havia apresentado o preço mais baixo para o mês dos últimos cinco anos.

De acordo com o calendário de sazonalidade da CeasaMinas, a safra do quiabo se concentra entre os meses de janeiro e abril. Segundo o chefe da Seção de Informações de Mercado da CeasaMinas (Secim/Detec), Ricardo Fernandes Martins, além da oferta maior e preço menor, o quiabo apresenta melhor qualidade durante sua safra. Apesar disso, curiosamente, a procura do quiabo cai. Por ser muito associado a pratos quentes, a hortaliça acaba sendo priorizada no inverno, quando o preço é bem maior.

“Na época do frio, no meio do ano, a demanda nossa é o dobro de quando está calor como agora. Ao mesmo tempo, o preço também se eleva. Se hoje eu vendo a caixa de 12 quilos por R$ 15 na CeasaMinas, no meio do ano ela chega a R$ 60. Eu trago agora 120 caixas por dia; no frio cai para 60 embalagens”, conta o produtor Jardel César de Oliveira Souza, do município de Cordisburgo (MG). Ele ressalta que o preço atual é muito baixo, mas suficiente para cobrir o custo de produção e comercialização.

Oferta em alta
Já o produtor Josué de Carvalho Correa, também de Cordisburgo, acredita que os preços melhores da safra do início de 2018 estimularam muita gente a investir na cultura do quiabo, o que elevou a oferta para este ano. Além disso, segundo ele, a crise econômica levou muitos produtores a optarem por cultivos de menor custo de produção, a exemplo do quiabo, em vez de tomate, moranga ou jiló, por exemplo.

O produtor diz que cresceu vendo o pai plantar quiabo.“Nós plantamos por carreira, sem depender da sorte unicamente. Meu pai planta quiabo há 40 anos. De seca a seca a gente tem quiabo”, afirma, ao explicar que a família busca manter uma oferta regular ao longo do ano.

A fim de aproveitar o período de preços maiores, no meio do ano, eles aumentaram a área plantada, o que garantirá uma boa oferta, mesmo com clima adverso. “Em 2018, na época do frio, nosso quiabo era vendido a R$ 70 em média, mas já chegou a R$ 100 (cx com 12 quilos)”.

Bandejinhas como alternativa

É comum encontrar no MLP a oferta do quiabo também em bandejinhas. A embalagem evita que consumidores quebrem a ponta do quiabo, uma das maiores causas de perdas. Segundo o produtor rural Leonardo Aparecido Gomes, do município de Jequitibá (MG), a venda nesse tipo de embalagem tem tido boa aceitação, principalmente entre os pequenos varejistas, já que os supermercados em geral compram a granel e embalam por conta própria. “Uma preocupação nossa é colocar quiabos padronizados, com qualidade, já que o cliente não pode manusear. Tenho cliente fiel que há três anos só compra comigo porque confia no nosso padrão”, garante Gomes.

 

Por semana, ele afirma trazer 150 caixas, contendo cada uma 20 bandejas, além de 400 caixas com o quiabo a granel. O preço de cada um das caixas é o mesmo: R$ 15. No entanto, o quiabo a granel na prática é mais barato, já que uma caixa desse tipo equivale a 30 bandeijas.

Minas Gerais lidera a oferta

Cerca de 99,8% dos quiabos ofertados no entreposto de Contagem são provenientes de Minas Gerais. Cinco deles são responsáveis por 61,2% da oferta total do produto: São João do Oriente, Santana de Pirapama, Jequitibá, Paraopeba e Cordisburgo.

O Boletim Diário de Preços e outros dados ligados à comercialização podem ser consultados no site da CeasaMinas, no link Informações de Mercado.

Mais informações:
Decom CeasaMinas (31) 3399-2011/2012/2035/2036


Notícia de 28/01/2019.

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