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Ômega 3, selênio, zinco, magnésio, probióticos e vitaminas A, C, D e E: o que esses nutrientes têm em comum? Eles representam algumas das principais substâncias responsáveis pelo fortalecimento e funcionamento adequado do sistema imunológico do organismo. Em tempos de pandemia do coronavírus (Covid-19), o assunto ganhou ainda mais relevância, embora até o momento não exista uma relação entre o consumo de determinados alimentos e o combate à doença. A fim de esclarecer a população, a Associação Brasileira de Nutrologia (Abran) organizou dicas sobre alimentos e rotinas para uma vida mais saudável.
Segundo o Ministério da Saúde, não há, até o momento, nenhum medicamento, substância, vitamina, alimento específico ou vacina que possa prevenir a infecção pelo novo coronavírus. O que se sabe é que o consumo de produtos in natura (ovos, frutas, verduras e legumes, por exemplo) e de minimamente processados (arroz, feijão, castanhas, tapioca e frutas secas, dentre outros), podem contribuir para fortalecer a imunidade contra qualquer tipo de doença, quando associados a ingestão de quantidade de água adequada e exercício físico. Não fumar, evitar o estresse e o consumo excessivo de álcool também são comportamentos recomendados.
Refeições coloridas
A famigerada dica de se montar um prato colorido na hora da refeição continua válida, pois permite a ingestão de diferentes nutrientes, entre os quais estão aqueles aliados da imunidade. De acordo com a Abran, um deles é o zinco, que está presente nas carnes (principalmente a vermelha, mas também na de frango, peru e peixe), camarão, ostras, germe de trigo, grãos integrais, sementes de abóbora, amendoim, nozes, amêndoas e castanha-do-pará.
O ômega 3 pode ser encontrado no salmão, atum, arenque, sementes de chia, nozes e linhaça. Já o selênio pode ser ingerido por meio do consumo de repolho, castanha-do-pará, aveia, gema de ovo, sementes de girassol e de abóbora, carnes vermelha e de frango.
Entre os alimentos ricos em vitamina E, estão óleo de palma, sementes de girassol, avelã, amendoim, amêndoa, pistache, manga, azeite, óleo de girassol e nozes. Outro nutriente importante na imunidade é a vitamina A, presente no óleo de fígado de bacalhau, ovos, queijo, cenoura, manga, espinafre, acelga, brócolis e alface.
Quanto ao magnésio, as sugestões incluem leguminosas, a exemplo do feijão, lentilhas e grão-de-bico, verduras, nozes, amêndoas e castanhas. Como opções para ingestão da vitamina D estão salmão, atum, sardinha, ovos e queijos.
Entre os alimentos ricos em vitaminas do complexo B estão carne de fígado, ovos, legumes, cereais integrais, leites e verduras, especialmente brócolis e couve. Tendo em vista o fato de a vitamina B12 ser encontrada apenas em alimentos de origem animal, a Abran recomenda que veganos considerem usar suplementos, com orientação profissional.
A dica para incluir probióticos na dieta é consumir, por exemplo, iogurte natural e leite fermentado do tipo kefir.
Demais dicas
Os nutrólogos da Abran também recomendam moderação no uso de óleos, gorduras, sal e açúcar. Já os alimentos ultraprocessados (refrigerantes, sucos de caixinha, mistura para bolos e embutidos, etc) devem ser evitados, por possuírem adição de ingredientes e muitas alterações no preparo.
A hidratação também é fundamental para a boa saúde, e, por isso, a orientação é beber diariamente de 35 a 40 ml de água para cada quilo do peso corporal.
Atenção redobrada deve ser dada ainda aos riscos de contaminação dos alimentos. Por isso, a higienização das mãos deve ser feita:
- antes e depois de ir ao banheiro;
- após tossir, espirrar ou assoar o nariz;
- após manusear o lixo ou mexer com dinheiro;
- antes e depois de manipular alimentos prontos ou crus não higienizados;
- antes de comer.
Confira todas as orientações presentes na cartilha elaborada pela Abran, disponível no site da instituição, clicando aqui.
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Demais dados, como o Boletim Diário de Preços, podem ser consultados pelo link Informações de Mercado do site da CeasaMinas.
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Notícia de 22/09/2020.
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