Transformar e aproveitar tem tudo haver com o projeto de educação ambiental de uma escola técnica de Belo Horizonte (Colégio Metrópole/Barreiro). O projeto de Compostagem de três alunas de um crurso técnico em meio ambiente visa retirar da decomposição da matéria orgânica o adubo que tanto nutre hortas e jardins. Na primeira quinzena deste mês elas estiveram no Prodal Banco de Alimentos, para apresentar o projeto, oferecendo uma alternativa para aproveitar mesmo os restos da triagem que fazem das doações.
Para implementar a compostagem, elas utilizaram uma bombona que nada mais é, que um tambor de 50 litros. Em seguida, lá depositaram camadas de terra, minhocas, folhas secas e gramíneas desidratadas. Também adicionaram matéria orgânica e, em cima, mais terra e mais folhas secas e verdes. Depois o procedimento foi sacudir todo o conteúdo, de forma a fazer a mistura. O que deve ser repetido de 4 em 4 dias. As alunas explicaram que as minhocas são responsáveis pela aeração do solo e revolvimento da mistura utilizada.
Com estas técnicas aparentemente simples, as alunas atestaram ser possível reduzir o volume de lixo destinado ao aterro sanitário. E, mais que isso, gerar renda, pois o adubo conseguido do processo pode ser utilizado em hortas e jardins, já que o composto repleto de nutrientes é rico para os mais variados solos.
Para Júnior Cardoso, coordenador do Banco de alimentos da CeasaMinas, para a estatal, o projeto das alunas é de extrema importância por apresentar uma opção para destinação de seus resíduos. Segundo ele, a área que hoje é utilizada pela empresa como aterro está saturada e em breve será fechada.
Após a prática do seu estudo, uma das alunas, Jordana Teixeira apresentou os resultados encontrados por ela e as colegas, Priscila Hameze e Ana Carolina Roque. Jordana observou a redução dos resíduos sólidos, além de confirmar a possibilidade da compostagem como mais uma forma de reciclagem. Ela disse também que outro resultado esperado no processo é a conscientização dos usuários da técnica sobre a necessidade da preservação ambiental. A pesquisa foi orientada pelo professor Welington Ribeiro.
Mais info: Departamento de Comunicação/ CeasaMinas -3399 2011/ 2035 Notícia de 18/09/2014.
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