O presidente da CeasaMinas, Gustavo Fonseca, e o diretor de Administração e Finanças, Juliano Maquiaveli Cardoso, participaram, o último dia 24 de abril, do Seminário "Fim da Recessão", promovido pela Fundação Getúlio Vargas (FGV) em parceria com o Sistema FIRJAN (Federação das Indústrias do Rio de Janeiro) e o jornal Valor Econômico.
Entre os palestrantes, marcaram presença a presidente do BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social), Maria Silvia Bastos, e o Ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Luiz Fux.
Durante a sua apresentação, o Ministro Luiz Fux ressaltou que o fim da recessão tem como fator relevante a garantia de segurança jurídica ao setor privado, uma vez que os empresários precisam investir com tranquilidade e previsibilidade. "A jurisprudência hoje tem força e respeito à segurança jurídica. Por isso nossa legislação reitera que, se houver uma mudança no entendimento da Justiça, essa deve ser para o futuro, e não retroativa", avaliou Fux.
O ministro também se mostrou otimista com o futuro do país. "Percebemos que o Brasil está mais perto de se recuperar do que de afundar na recessão", ressaltou.
Retomada
Para Maria Silvia Bastos, presidente do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), "Essa redução trará um ambiente favorável para o aumento da confiança de empresários, das famílias e no preço dos ativos", disse.
A presidente do BNDES discorreu sobre o papel do BNDES para auxiliar o país a sair da crise. Uma das mudanças que serão feitas é que o foco dos financiamentos será em projetos, em vez de setores. Destacou ainda a existência de fortes sinais da retomada do crescimento econômico. Dentre eles, destacou o aumento de 32% das aprovações da Finame no primeiro trimestre de 2017, comparado ao mesmo período de 2016. Também destacou o aumento de 25% das consultas para projetos de infraestrutura junto ao BNDES e o acréscimo de 34% nos desembolsos para o Progeren, financiamento para capital de giro, também foi destacado pela Presidente.
Por fim reforçou que a retomada do crescimento do país depende, além das reformas, da queda na taxa de juros e da inflação.
*Com informações da FIRJAN.
Departamento de Comunicação da CeasaMinas: 3399-2012 Notícia de 28/04/2017.
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